A agenda da Qualidade Assistencial deve ocupar posição central na gestão da SBC, em conjunto com a própria Presidência, atuando na defesa profissional do cardiologista. Uma preocupação será prover assessoria jurídica em defesa dos associados, nos temas que são objetos de atuação da SBC e de seu estatuto social.

 

É fato que todos compartilhamos os anseios pelo reconhecimento do trabalho médico e a preocupação com a remuneração adequada da prática cardiológica. Os novos modelos de remuneração médica que ora emergem,  baseados em taxas de desempenho (“medicina baseada em valor”), tem que ser analisados pelas entidades associativas médicas, como a SBC, buscando a valorização do nosso exercício profissional, sem esquecer a qualidade de atendimento para o paciente. Neste escopo, é preciso contemplar o emprego das boas práticas assistenciais e propor medidas para ampliar a segurança dos pacientes dentro de um ambiente com condições de trabalho adequadas para o cardiologista.

 

Além disso, nossa intenção é chamar a atenção para oportunidades profissionais, tanto para o jovem cardiologista (gestão de carreira e orientação financeira) quanto  para o sócio em geral (concursos públicos e privados, oferta de empregos para cardiologistas e orientação para concursos na área de cardiologia). Outro grande objetivo é estudar medidas de promoção da saúde do cardiologista, incluindo o controle dos fatores de risco cardiovascular e o enfrentamento estratégico do Burnout. 

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Para facilitar a implementação prática destas ações, foram criadas comissões para abordar temas específicos: Comissão de Compliance e Transparência (Coordenador - Marcelo Cascudo), Comissão de Honorários Médicos e Acompanhamento de Mercado na Cardiologia (Coordenadora - Viviana Lemke), Comissão de Cardiologia Baseada em Valor (Coordenador - Luiz Alberto Piva e Mattos), Comissão de Implementação da Segurança do Paciente (Coordenador - João Fernando Monteiro Ferreira) e Comissão da Saúde do Cardiologista (Coordenador - Silvio H. Barberato).